Rokko testou a força do nó e a resistência da corda. Ele não era um especialista em fazer armadilhas, ainda sim, insistia em elaborá-las. Dizia a sí mesmo que uma armadilha não passava de um truque visual, e as vezes, desprezava cálculos essenciais. Era extraodinariamente inteligente, mas sua criatividade exessiva o tornava muito mais prático e preguiçoso do que o aconselhável.
Não esperaria muita coisa aquela noite, a cidade estava inclusive mais quieta que usualmente, mas sabia de uma manada daqueles "simpáticos" búfalos de três olhos e duas caldas pastava o musgo infectado em pedaços de paredes e chão nas redondesas, e ele não podia disperdiçar a chance de despediçar mais uma de suas armadilhas.
No final, ele geralmente usava uma carabina.
Disse a Farejador:
-Quer comer carne de monstro? Não são da nossa espécie!
Mas aquilo era só um blefe, estava cedo demais.
Observava a cidade pela lente da mira, especulando seus detalhes tenebrosos distraidamente quando ouviu um som não familiar. Seu coração quase saiu do peito ao observar dois veículos vindo em sua direção. Aerobikes.
Ele não parou para pensar. Já havia sido visto, não havia mais como camuflar-se.
Desceu do capô aonde estava em pé, carabina nos braços. Farejador já estava em pé em cima do teto do carro, em posição ameaçadora.
Rokko deu um assobio antes de gritar 'corre, estúpido!' E disparar pela antiga avenida abandonda e em destroços. Mas não adiantava correr, uma aerobike nada mais era que um veículo semelhante às antigas lambretas... com a "pequena" diferença que estas "lambretas modernas" tinham uma turbina atrás e voavam.
Os pilotos das duas aerobikes se entreolharam, o da direita se desviou do carro, pouco antes de Farejador saltar em sua direção, agressivo, e acelerou quando chegou à calçada. O piloto à esquerda virou na esquina e ficou fora do campo de visão de Rokko que olhava para trás a pequenos intervalos, em pânico. Vestiam roupas vedadas e tubos de oxigênio saudável nas costas.
"E eu que pensava em tomar parte numa caçada... não esperava que fosse a minha!"
[Continua...]
No final, ele geralmente usava uma carabina.
Disse a Farejador:
-Quer comer carne de monstro? Não são da nossa espécie!
Mas aquilo era só um blefe, estava cedo demais.
Observava a cidade pela lente da mira, especulando seus detalhes tenebrosos distraidamente quando ouviu um som não familiar. Seu coração quase saiu do peito ao observar dois veículos vindo em sua direção. Aerobikes.
Ele não parou para pensar. Já havia sido visto, não havia mais como camuflar-se.
Desceu do capô aonde estava em pé, carabina nos braços. Farejador já estava em pé em cima do teto do carro, em posição ameaçadora.
Rokko deu um assobio antes de gritar 'corre, estúpido!' E disparar pela antiga avenida abandonda e em destroços. Mas não adiantava correr, uma aerobike nada mais era que um veículo semelhante às antigas lambretas... com a "pequena" diferença que estas "lambretas modernas" tinham uma turbina atrás e voavam.
Os pilotos das duas aerobikes se entreolharam, o da direita se desviou do carro, pouco antes de Farejador saltar em sua direção, agressivo, e acelerou quando chegou à calçada. O piloto à esquerda virou na esquina e ficou fora do campo de visão de Rokko que olhava para trás a pequenos intervalos, em pânico. Vestiam roupas vedadas e tubos de oxigênio saudável nas costas.
"E eu que pensava em tomar parte numa caçada... não esperava que fosse a minha!"
[Continua...]
Aiii, momentos de tensão....
ResponderExcluiro que será que acontece agora? hmmm... quero logo o próximo capítulo...
ah, as aerobikes, quero uma!!!!!
ahuahuhauhauhuahu
ResponderExcluircomplicado querer uma dessas, hein??
Ainda bem que o natal já passou!